sexta-feira, 26 de agosto de 2011

O Caminho de Volta a Dependência


Sobre a cruz Jesus providenciou um remédio duplo para a nossa condição caída. Primeiro, Ele pagou em nosso favor a penalidade completa por todos os nossos pecados e assim tornou possível a Deus perdoar nossos pecados sem comprometer Sua própria justiça. Segundo, Jesus também identificou-se com o independente, buscando em Si mesmo o EU que domina nossa natureza caída. Em Jesus aquele rebelde foi posto a morte. "Nosso velho homem [o rebelde] foi com Ele crucificado" (Rm 6:6 ARC). Para nos tornarmos discípulos de Jesus, cada um de nós deve se avaliar neste duplo remédio.

Primeiro, nós devemos fazer certamente isso - através do arrependimento e fé - todos os nossos pecados tem sido perdoados. Segundo, nós devemos concordar com a sentença de morte pronunciada sobre nossa rebeldia, do ego independente. Examine as condições para o discipulado que Jesus estabeleceu: " Assim, pois, todo aquele que dentre vós não renuncia a tudo quanto tem não pode ser meu discípulo" (Lc 14:33). A palavra traduzida por "renúncia" poderia ser tida como "dizer adeus". Tornar-se um discípulo de Jesus significa dizer adeus a todas as coisas das quais nós normalmente dependeríamos - família, amigos, dinheiro, carreira, honra e prestígio do mundo. Uma vez que nós temos verdadeiramente renunciado todas essas coisas, Deus pode retornar para nós alguns deles que se encaixem com o Seu propósito para nossas vidas. Porém nós já estamos sem propriedade. Nós somos meramente os administradores, chamados para dar conta do uso que nós fazemos delas. Nossa dependência, contudo, é exclusivamente de Deus.

Às vezes isso pode gerar uma crise - ou até mesmo um desastre aparente - trazer-nos ao lugar onde nós plenamente conhecemos nossa dependência de Deus. Eu penso na viagem de Paulo para Roma, descrita em Atos 27. Deus tem um plano especial para Paulo ir a Roma, a capital do Império Romano. Como o "Apóstolo dos Gentios", ele tinha uma contribuição única para dar àquela igreja. Paulo ainda viajou como um prisioneiro em cadeias. O navio em que ele viajava encontrou uma terrível tempestade que por duas semanas eles não viram o sol de dia ou as estrelas a noite. Finalmente, eles foram todos naufragados na costa rude da ilha de Malta. Ali - para coroar isso tudo - Paulo foi picado por uma cobra venenosa! Se isso era a vontade de Deus para Paulo ir a Roma, por que ele experimentou tão extraordinária provação em sua viagem? Assim que eu ponderei nisso, eu lembrei a frase em Atos 27:20: "dissipou-se, afinal, toda a esperança de salvamento". Esse foi o propósito da provação de Paulo: trazê-lo ao lugar onde "toda a esperança dissipou-se. Agora Paulo nada tinha em que deixar a esperança, mas no próprio Deus. Afim de que ele provasse na experiência que Deus é todo-suficiente. Ele nos trouxe ao lugar de total dependência dEle mesmo, para demonstrar que Ele é totalmente confiável. Tendo vindo a este lugar de total dependência, Paulo estava pronto para o seu ministério com os cristãos em Roma. Sua jornada o tinha preparado. Esvaziado de toda a auto-suficiência, ele foi um canal rendido através do qual a bênção de Deus fluiria aos cristãos de Roma. Nós tratamos de esquecer que embora Paulo fosse um apóstolo, ele também era ainda um discípulo - sob a disciplina do Senhor.
(
Retirado do Site: www.adorando.com.br)

Vi esse texto no site e gostei muito, por isso o coloquei aqui; como estou comentando sobre a Independência e a dependência do homem em relação ao Senhor, o citei porque fui abençoado quando o li. Só deixarei esse texto no momento, no próximo texto falarei com minhas palavras. Mas sigo o que Paulo ensinou: "Observai todas as coisa e retenha o que é Bom" - 1Tessalonicenses 5:21

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